sexta-feira, 7 de março de 2014

Casos de polícia. Com ou sem farda.

Nada tenho contra os polícias (que recentemente me passaram uma amigável factura) nem contra os guardas (alguns dos quais, meus amigos e conhecidos).

Feita a devida salvaguarda, apraz-me manifestar-me contra eles. Sim, porque também é um direito que me assiste. Mais uma vez, os sindicatos da guarda e da polícia, organizaram um protesto como forma de reivindicar melhor condições e mais atenção às questões salariais, de condições de trabalho e progressão nas carreiras. Tudo certo e legítimo. Até os locais de início  (rotunda do Marquês de Pombal) e fim (Assembleia da República).

O que perde legitimidade é a repetição da cena vista há uns meses, com os polícias-manifestantes a subirem a escadaria da AR, como que num acto devidamente premeditado pois os polícias (fardados) já os esperavam e anteviam também as atitudes praticadas. Esta manifestação, de 6 de Março de 2014, notemos que se tratam de polícias, teve uma das maiores operações policiais de segurança alguma vez registadas em Portugal. E foram 'apenas' 15 mil pessoas, segundo os sindicatos. Nada comparado aos mais de 100 mil professores ou ainda mais pessoas na manifestação que ficou conhecido como 'Que se lixe a troika'.

Há que pôr mão firme nesta forma de agir e de violar a lei. Afinal, são eles que a cumprem. Ou não ?

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