quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Uma tragédia..na tragédia

Lia à dias que a ajuda humanitária "amealhada" para o Haiti bateu, em 4 dias apenas, todo o dinheiro conseguido para ajudar as vítimas do Tsunami, no final de 2004. Até aqui, parece evidente o porquê: a localização geográfica, seguida da proximidade dos Estados Unidos, em parceria com uma forma ligação económico-turística com a Europa.

Mas se o mundo se mobilizou em maior escala, não resulta, por si só, numa ajuda mais efectiva, muito pelo contrário. Os relatos trazidos, fora das câmaras, de Port-au-Prince, revelam ajuda humanitária aos "montes" empilhada no aeroporto, à espera de uma logística que responda às necessidades de um povo, de milhares de sem-abrigo ou de desalojados. Já nem se questiona se os milhões de dólares conseguidos em campanhas e donativos irão, de facto, contribuir para a cura deste país moribundo.

A conclusão que se tira é que, ano após ano, tragédia após tragédia, à margem de todo um interesse (leia-se lobbie) que se instala em cada situação deste género, a ONU, secundada pelas suas ONG, e os EUA como país mais preparado para socorrer o restante mundo, não conseguem responder em tempo útil nem com a capacidade organizativa que tantas vezes os caracterizamos.

Afinal de contas, o que é mais trágico?

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

As primeiras mil..

1000 Visitas ao blog!

Fica a promessa de uma escrita mais regular,
tanto quanto possível :)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Por um mundo melhor..

Numa das semanas mais trágicas deste novo século, em que teve lugar um dos desastres naturais que mais vitimou na história, o mundo inteiro, sex excepção(!), uniu-se para ajudar, apoiar, controlar um povo que perdeu tudo. As imagens que nos chegam deixam-nos perplexos, colados na tv, e apenas mostram um pequeno retrato do nada que ficou.
Veio-me à memória uma canção escrita por M. Jackson, em 1985, para ajudar a libertação feminina em África, cujo lema era contribuir para que fosse possível erradicar tal flagelo. 25 anos depois, a causa é outra mas os princípios tocam-nos a todos.
Afinal, somos nós que fazemos o mundo..