Ucrânia.
- Historicamente, um país 'entalado'
- Faz fronteira terrestre com a Rússia, Polónia, Hungria, Eslováquia, Roménia, Moldávia e Bielorrússia.
- Economia forte, nomeadamente no sector agrícola, tendo 65% do seu território como fértil para cultivo.
- Possui recursos minerais abundantes em ferro e aço, e ainda em gás natural e petróleo, tendo sido estes largamente explorados no período soviético
- na região da Crimeia, situa-se um dos maiores atractivos turísticos, no mar Negro, largamente financiado pela Rússia.
Nas últimas semanas, assistimos a uma espécie de 'primavera árabe' na Ucrânia. Manifestações nas ruas, acampamentos e ocupação de praças emblemáticas, derrube do regime (próximo do ditatorial), exigência de eleições, mártires pela democracia. Em tudo idêntico ao que já acompanhámos no Norte de África. Com uma pequena-grande diferença - é na Europa. E não é num país com pouca expressão como seria a Albânia, a Sérvia ou a Bósnia. É num dos maiores países do continente, e num estado importante para as maiores economias europeias. E para a Rússia também. E é aqui que a coisa azeda..
Não nos bastava um país europeu à beira de uma guerra civil (pelo menos, de uma revolução), como ainda se mete ao barulho a toda poderosa Rússia, algo que fez acordar o gigante americano, a pedido de toda a UE.Onde é que isto já foi visto na história recente? Pois é, nas 2 Guerras Mundiais do século passado. Curiosamente, comemora-se este ano, o centenário no início da primeira..
Oxalá o conflito abrande e este jogo de bastidores que vai sendo feito para ganhar tempo - como a quase expulsão do enviado especial da ONU à Crimeia e o suposto referendo nesta província indicando que pretendem ser anexados à Rússia - não passe de meros acidentes de percurso na procura de um cenário pacífico e que leve o país a retomar a normalidade com a realização de eleições (em Maio) e a formação de um novo governo e um novo Presidente da República.
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