Nada tenho contra os polícias (que recentemente me passaram uma amigável factura) nem contra os guardas (alguns dos quais, meus amigos e conhecidos).
Feita a devida salvaguarda, apraz-me manifestar-me contra eles. Sim, porque também é um direito que me assiste. Mais uma vez, os sindicatos da guarda e da polícia, organizaram um protesto como forma de reivindicar melhor condições e mais atenção às questões salariais, de condições de trabalho e progressão nas carreiras. Tudo certo e legítimo. Até os locais de início (rotunda do Marquês de Pombal) e fim (Assembleia da República).
O que perde legitimidade é a repetição da cena vista há uns meses, com os polícias-manifestantes a subirem a escadaria da AR, como que num acto devidamente premeditado pois os polícias (fardados) já os esperavam e anteviam também as atitudes praticadas. Esta manifestação, de 6 de Março de 2014, notemos que se tratam de polícias, teve uma das maiores operações policiais de segurança alguma vez registadas em Portugal. E foram 'apenas' 15 mil pessoas, segundo os sindicatos. Nada comparado aos mais de 100 mil professores ou ainda mais pessoas na manifestação que ficou conhecido como 'Que se lixe a troika'.
Há que pôr mão firme nesta forma de agir e de violar a lei. Afinal, são eles que a cumprem. Ou não ?
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